Passei por um longo tempo sem me recordar da existência desse blog. Até que hoje, no dia 14 de Abril de 2016, às 02h40 da madrugada, recordei-me dele.
Comecei a me perguntar do motivo que me fez começar a escrever aqui; ri de mim mesma quando reli as postagens mais antigas. É engraçado como mudamos ao longo do tempo no mesmo instante em que parte de nós continua do mesmo jeito.
Convenhamos, mudanças são necessárias (quando para melhor, é claro).
Sinceramente, até hoje não entendi essa minha compulsividade de escrever. Só escrever. Pegar uma caneta, um papel e rabiscar qualquer frase aleatória. É isso que faço.
Talvez escrever seja uma forma que encontrei de expressar o que sinto.
Expressar sentimentos..hmm.. aí está uma coisa que não sei fazer muito bem. Existem aquelas pessoas - as mais próximas à mim - que dizem que eu deveria fazer as pessoas entenderem o que sinto.
Será que é tão difícil assim aceitar minha forma de expressão? Eu devo mesmo, obrigatoriamente, expressar-me da forma que os outros querem?
Eu acho que não.
Bom, percebi que escrever aqui foi o suficiente para me dar conta de que me expressar através da escrita é o suficiente para mim - mesmo escrevendo uma coisa boba e que não faça o menor sentido.
Sim...essa é a minha forma de me sentir melhor. Não há problema nisso, assim como não existe problema em se expressar conversando com alguém, ou gritando no meio da rua...Afinal, ninguém é igual a ninguém, não é mesmo?
Eu sei, escrevi e escrevi mas não cheguei a nenhum ponto. Mas para falar a verdade, não quero chegar a nenhuma conclusão. Eu só quero continuar caminhando, talvez tropeçando aqui ou ali, pegando o caminho errado até achar o certo. Como diria o poeta "vivendo e aprendendo".
É assim que começo o ano de 2016, como uma eterna aprendiz. Até aqui aprendi muita coisa (muita mesmo!), mas ainda tenho muito que aprender.
Ah, e respondendo minha pergunta, acho que sei porque comecei a escrever nesse blog: Acredito que escrever, assim como fazer música, seja uma forma de exteriorizar tudo o que sentimos.
Aquele que diz que os sentimentos não podem ser vistos ou tocados, não sabe o poder que as palavras tem.
Eu não sou ninguém, sou apenas libélula.
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